sexta-feira, 10 de junho de 2016

A ESPIRITUALIDADE DO CORAÇÃO DO PAPA FRANCISCO

Há na Igreja uma viva e atuante Teologia Moral. E este novo viés de Teologia Moral está arraigada na espiritualidade que nos é propiciada pelo Papa Francisco. Sua singular forma de evangelizar é algo que fascina, deixando-nos em êxtase de contemplação. A Cátedra de Pedro não o transformou em um Pontífice inacessível. Ele sempre está no meio do povo. Ele abraça o povo. Ele beija o povo. Ele acalenta o povo. O Papa Francisco continua sendo o mesmo abnegado "Padre do Povo", cognome que ele ganhou quando ainda era o neo-sacerdote Jorge Bergoglio, em Buenos Aires, Argentina. Mesmo sendo ele portador de uma extraordinária formação intelectual jesuítica, ele possui um dom que faz sua catequese ser compreendida e absorvida por todos. É impossível não enxergar, nitidamente, nos gestos, nas opções e nos atos do Papa Francisco o que determina o documento final da Conferência de Puebla, México. Dentre outros capítulos, quero destacar: "Uma Igreja servidora que anuncia que os pobres e os jovens constituem a riqueza e a esperança da Igreja".              Quando era arcebispo metropolitano de Buenos Aires, perguntavam-lhe por que ele mesmo cozinhava a própria comida e andava de ônibus. Ele respondia sem pestanejar: "O meu povo é pobre e eu sou um deles". Este é o inconfundível carisma propagado e vivenciado pelo Papa Francisco. Não tem como não ser apaixonado por este Servo dos Servos de Deus. Na pessoa do Papa Francisco, indubitavelmente, encontramos a personificação dos Santos Evangelhos, e essa plenitude é algo excepcional, porque, para muitos, o entendimento bíblico dá-se, unicamente, através da moral e da espiritualidade que irradiamos no nosso dia a dia. Inegavelmente, o Papa Francisco está sendo um multiplicador de fiéis da nossa amada Igreja Católica Apostólica Romana. São inúmeros os testemunhos dados por fiéis que estavam afastados e, com a chegada do Papa Francisco, encontraram o arrimo de um pai acolhedor e voltaram para o seio da Santa Madre Igreja. Quem participou da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, em 2013, pode comprovar a imensidão de pessoas presentes na orla do mar de Copacabana. Não há exagero em afirmar que a JMJ-Rio parecia uma passagem bíblica (Cf. Lucas 5:1-11). Através da pneumatologia aprendemos que o Espírito Santo age de acordo com a vontade soberana de Deus. Portanto, o último Conclave, que elegeu o Papa Francisco, sem nenhuma sombra de dúvidas, foi um certificado autêntico que Deus ama em demasia a sua Igreja. A irrevogável decisão do Papa Francisco de realizar a tão almejada reforma na Cúria Romana é mais uma comprovação da sua visão de que a Igreja não está alicerçada em vontades de homens, e sim na verdade irrefutável da moral e da espiritualidade de uma Igreja Santa. E, para este intento, o Papa Francisco haure a força para cumprir esta sua missão. Este Ano Santo da Misericórdia (de 08/12/2015 à 20/11/2016), proposto pelo Papa Francisco, é uma prova cabal da sua moral e da sua espiritualidade que são vivas e atuantes. Tal qual o Apóstolo São Paulo, o Papa Francisco dá testemunho da infinita misericórdia de Deus: “Deus rico em misericórdia” (Cf. Ef 2,4). Dentro deste parâmetro canônico, pode-se afirmar que tudo neste vigente papado está alicerçado na inferência teológica moral e espiritual do Papa Francisco, que está refletida na sua própria alma. (Todos direitos reservados deste texto a Antônio Menrod. Este material não pode ser publicado, transmitido, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização)