quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

POESIA - MANDAMENTOS E ARREPENDIMENTOS

Meu lado humano
diz que eu tenho a face morta,
e que sou desumano.
Expostas em vitrais
há dentro de mim
galerias pluviais.
Corre a céu aberto
os mandamentos e arrependimentos,
a vida sem afeto.
Direi o que sei
não desviarei da rota do holocausto
feito relva de pasto queimarei.
Herdarei as cinzas
e renascerei na estrada do princípio,
dentre outras vidas
serei
Amíanucam.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

POESIA - SERGIPE, LASTRO DE ENCANTO



SERGIPE, LASTRO DE ENCANTO


Meu paraíso é aqui
“Terra Serigy”
visão plena do benquerer.
Sergipe,
deslumbrante oceano,
que inspira meu viver.
Sergipe,
lastro de encanto
pura poesia Vale do Cotinguiba
condigno manto.
Sou sergipano,
amo
meu estado
sem desengano.



(Todos os direitos reservados a Antônio Menrod)


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

POESIA - PROEMINÊNCIA

Proeminência
Arrasto para dentro de mim
a única pedra que não foi transformada em pão.
Creio que o filho do homem
sucumbiu a tentação.
O deserto sou eu
e o demônio mesmo com toda a sua indizível beleza
não me fizera ateu.
Vestido aparatosamente
trazia assentado nos dentes
um reluzente punhal
para ser usado no juízo final.
Depois de eu recusar
assas para voar
empurrou-me para o abismo sem cerimônia
e com olhos fechados escrevi a vida em coletânea.
Serei julgado à revelia
com a insígnia celestial
assim como a luz em demasia
prevalecerá o bem sobre o mal.