sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FRAGMENTOS SUBMERSOS


=Ano 2010=

Deixo que as águas levem o que não recebi
Apago as pegadas que não vi
E faço com que as lagrimais diluem o que não construir.

Não frustro os meus olhos por não conseguir
E escoro as pálpebras para não dormir
Arremedo meus tropeços para não cair
Com excesso grito por medo de destruir.


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

PONTO DE VISTA

As catástrofes naturais, os desmandos governamentais e as barbáries sociais, ora vigentes, são sinais que o mundo está sendo uma grande astronave desgovernada. “Pare o mundo que eu quero descer”.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

ACEPÇÃO DA PALAVRA

Há em mim duas grandes esperanças para 2011.
Primeira: que a presidenta eleita Sra. Dilma Rousseff, não seja enigmática quanto é o seu antecessor.
Segunda: que a nova ministra da Cultura Sra. Ana de Hollanda, faça muito mais e melhor pela cultura do Brasil do que seu antecessor.
Lembram do provérbio “a esperança é a última que morre”?

sábado, 25 de dezembro de 2010

BALANCETE NATALINO!!!


Como leitor, sou apaixonadíssimo por livros. Livros, livros, livros, sempre livros. Sabedores desta minha obsessão, amigos meus fazem questão de presentear-me com livros. Eis a lista dos mimos que ganhei neste Natal: “Bioética & Longevidade Humana” - Leo Pessimi e Christian de Barchifontaine, “Caim” - José Saramago, “Fora de mim” - Martha Medeiros, “O seminarista” - Rubem Fonseca, “1822” - Laurentino Gomes, Os íntimos - Inês Pedrosa e o livro-entrevista (edição italiana) “Luce del mondo” - Peter Seewald.
Obrigado por tão maravilhosos presentes.
"Livro é sempre um bom presente".

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL!!!


Acredito piamente que a síntese do Natal está nessa passagem bíblica no evangelho de João 10,10 - “eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância”. E vida em abundância significa: Nós sermos capazes de compartilhar e amar. Somente fazendo o outro feliz, nós teremos um FELIZ NATAL!!!

sábado, 4 de dezembro de 2010

POESIA - MONTE MEGIDO

Deus foi visto ao lado de um crossdressing empertigado.
Alguém O reconheceu, chamou-O pelo o nome e Ele atendeu.
Depois de ouviu atentamente as agruras de um transeunte
seguiu andando ao lado do crossdressing.
Eram muitos os homens desconjurados,
assustados com o novo e anacrônico.
E, eu que nada via, muito menos ouvia
não Lhe rendi as devidas graças.
Também se tivesse enxergado o Altíssimo
ficaria atônito
teria um comportamento de insolvência
não saberia demonstrar o quanto Lhe sou agradecido
por tudo que nos tem oferecido.