AGOSTO NÃO TEM FIM
Seus dias se arrastam
como não houvesse amanhã.
As fileiras intermináveis sobre a sombra do desgosto
escondida entre as palmas das mãos.
Não dá para ser preciso em agosto
pois não faz sentido gerar os dias em incubadora solitária.
Minuciar as horas estendidas
no varal do tempo sem vento,
sem roupa, sem verdade excepcional.
Traz notícias inventadas, o periódico
relata o último capítulo da cena final.
sábado, 2 de agosto de 2008
POESIA - AGOSTO NÃO TEM FIM
Postado por Antônio Menrod às 11:35:00